... quando tudo parecia tão distante. As idas para Setúbal (as primeiras), aí como "brava guerreira do crime", sempre tão dificeis pra mim.
Porque é que o que é bom acaba? Acho que vou percebendo, por dentro, porque é que as rupturas provocam muitas vezes, grandes conflitos e guerras, inimizades... é tão mais fácil assim, ao menos tem-se uma desculpa. Na altura, anestesiada pela terrivel sensação do eminente romper, achei que aquele último ano da minha vida tinha apenas sido mais um. Assim me convenci.
Saio do ferry a caminho do new job eis que me deparo com a nova realidade... e, aí sim (qual boli deprimida em Abril) me senti perfeitamente oprimida. Afinal de contas, em Setúbal só conhecia um caminho, o único que me apetecia fazer, e que por coincidência era justamente o único que não ia fazer.
Abreviando: 2 duras semanas de adaptação, de comparações, de saudades. Não que eu tivesse dúvidas de que o meu último ano de vida tinha sido importante... mas acho que só percebemos algumas coisas depois de elas terem passado por nós, ... e ficado. E nos fazerem falta...
Tenho sobretudo saudades de me ouvir rir há uns meses atrás, do "604 mercado", da boli que invariavelmente apanhava trânsito na passadeira como ninguém, do meu colega e da minha chefe acolhedora...